segunda-feira, 24 de maio de 2010

Estratégias para melhorar a interação entre professor-aluno-aluno

Em se tratando de estratégias para uma melhor interação entre participantes de ambientes computacionais, gostaria de dizer que devemos lembrar sempre que apesar de estarmos por trás de uma máquina, somos antes de tudo humanos e precisamos de uma interação que transmita afeto e compreensão. O aluno precisa sentir no tutor, colegas e professores açoes de confiança e vinculo. Acredito que assim o aluno será mais participativo e colaborativo, eu mesma recebi um chamamento de uma colega de grupo e gostei muito, foi como um incentivo.
Também não posso deixar de relacionar esta discussão a prática em sala de aula presencial, ou seja, a minha prática como professora. Então deixo como colaboração um texto de Max G. Haetinger que achei interessante.

Cuidado professor: O aluno está já entendendo o seu papel e a forma dele se relacionar com os conteúdos em tempos de sociedade digital. Mas e o professor?

Se continuar não integrando o ensino com a vida prática dos alunos está correndo o risco de ficar falando sozinho, na sala de aula ou no universo virtual.
Que papel devemos ter como atores deste novo contexto onde o aprender é constante real e virtual, interativo, solitário ou grupal mas essencialmente norteado pela motivação? Esta nova realidade nos aponta alguns caminhos como o de sermos mais críticos aos meios de comunicação de massa, relacionar os conteúdos com a vida, ser multidisciplinares, propor sempre uma aula moderna e adequada tecnologicamente com o interesse e enível de digitalização dos alunos e principalmente devemos entender a dimensão gigante que os novos processos de aprender propõe para o futuro.
Também torna-se fundamental incorporar este conceito do aprender constante e dinâmico e que devemos olhar este momento como um momento de descobertas, de dúvidas e de crescimento, pois estas relações virtuais estabelecidadas nesta nova sociedade são muito novas e ainda não podemos dizer que já temos padrões de ações ou comportamentos.
Mas de nada adianta o uso da mais complexa tecnologia, se não lembramos que na ponta de cada máquina ou rede, encontran-se seres humanos, com toda sua singularidade e complexidade emocional e realidade social em que estão inseridos. Por isso, uma das características do professor, educador ou facilitador é compreender as pessoas, ter empatia e tolerância, motivar, respeitar, incentivar, apoiar.
Devemos destacar ainda que existem também problemas de natureza política, social e financeira, na educação do nosso país. E o uso da tecnologia. por mais avançada e necessária que possa ser está incluída nesta realidade de dificuldades de acesso e massificação.
Não devemos esquecer nunca que toda a interação só é verdadeira quando cria vínculos e determina ações de confiança com os educandos ou companheiros de ação, e é a partir destes vínculos criadaos que comoçamos a ter comunicações verdadeiras no sentido existencial das palavras. Fundamental na troca, não da troca de informação, mas quando se quer trocar conhecimento e vivências. (HAETINGER,2005 p.70,71)




Aluna: Patricia S. Lima

Comentários

"O livro oferece ao leitor um leque completo de problemas ao tratar de temas como interatividade, interface, interação, processos interpessoais de comunicação, inteligência artificial e modelos mentais, teoria dos sistemas, processos de aprendizagem... O cardápio é amplo e tratado com maestria e clareza. O autor alinhava com rigor os temas, revisando a literatura e contribuindo com um pensamento próprio. Alex Primo oferece aos estudiosos do jovem campo da cibercultura no Brasil (que cruza questões pertencentes a áreas com a filosofia, a sociologia, a comunicação, a antropologia, as ciências cognitivas…) uma obra que, em um campo onde tudo passa tão rápido, ficará como referência".


André Lemos,
Professor Associado da Facom/UFBa, Pesquisador 1 do CNPq.

Marivani Mioni

Comentários

"O livro oferece ao leitor um leque completo de problemas ao tratar de temas como interatividade, interface, interação, processos interpessoais de comunicação, inteligência artificial e modelos mentais, teoria dos sistemas, processos de aprendizagem... O cardápio é amplo e tratado com maestria e clareza. O autor alinhava com rigor os temas, revisando a literatura e contribuindo com um pensamento próprio. Alex Primo oferece aos estudiosos do jovem campo da cibercultura no Brasil (que cruza questões pertencentes a áreas com a filosofia, a sociologia, a comunicação, a antropologia, as ciências cognitivas…) uma obra que, em um campo onde tudo passa tão rápido, ficará como referência".


André Lemos,
Professor Associado da Facom/UFBa, Pesquisador 1 do CNPq.

Marivani Mioni

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Olá, colegas! Achei este artigo interessante e trouxe para as nossas discussões.

O Profissional e a educação na era digital

Apesar de o computador ser apenas mais um dos recursos tecnológicos que podem ser utilizados em sala de aula, este se diferencia devido ao poder de interação que proporciona aos usuários, e pela possibilidade de simulações que enriquecem o trabalho docente, porém, é na forma com que este será utilizado na escola, que irá determinar ou não, se o seu uso se dá realmente de maneira educativa, sendo que, a presença de um laboratório de informática na escola ou a simples presença de computadores em sala de aula, não garantem a esta instituição de ensino, a utilização da informática educativa. Quando nos referimos a informática educativa, estamos falando de como essa ferramenta pode ajudar no ensino de forma autônoma, criativa, experimental, ou seja, na formação de alunos investigadores, curiosos e comprometidos com seu aprendizado, onde o papel do educador passa de simples transmissor do conhecimento para um estimulador, facilitador e mediador em tempo integral no processo de ensino e aprendizagem.
Se o ensino da informática limitar-se apenas ao uso do computador para ensinar conteúdos técnicos sobre a sua utilização, não estaremos trabalhando a informática de forma educativa, pois neste caso, o aluno aproveitará o computador apenas para adquirir os conhecimentos funcionais da máquina. Obviamente que conhecer o funcionamento do computador também é importante, entretanto, do ponto de vista educacional, isso não alterará a forma com que os conteúdos das disciplinas serão abordados, visto que a pura transferência dos métodos expositivos, utilizados em sala de aula através do quadro negro, para dentro de um laboratório de informática ou de um computador, só alterará o ambiente e a ferramenta a ser utilizada, não fazendo dessa atitude a utilização da informática educativa, e sim simplesmente a informatização dos meios tradicionais de instrução.
Para Max Günther Heatinger (2003, p.10), "(...) uma mudança na educação ocorre somente a partir das mudanças culturais de um povo, pela sua evolução política e social; e não apenas por meio de avanços tecnológicos (...)"; Por isso, saber trabalhar com a informática educativa na escola é fundamental, tanto para alunos quanto para professores, pois somente assim esta será realmente utilizada como meio de estudo, pesquisa e comunicação.
No momento, a grande preocupação que surge, consiste na revolução cultural que estamos vivenciando, a qual prioriza o pensar, que associando os novos meios tecnológicos e a atividades criativas, irá desenvolver com maior competência o senso crítico nos educandos. Como salienta Garcia.apud Heatinger (1997, p.18).
O papel da escola neste novo contexto de aprendizagem diz que é necessário que esta se torne não um lugar de treinamento, mas um ambiente de formação do presente renovado que, sem desprezar as tradições, cria as bases das novas tradições para um futuro vislumbrado, mas já de certa maneira visualizado.
A aprendizagem, neste novo contexto, inclui novas ferramentas a serem conhecidas e assimiladas pelos educadores, visto que a maioria dos alunos já nasceu na era virtual e digital, o que torna seu aprendizado muito mais rápido e fácil do que os educadores que têm que se atualizar constantemente e transformar seus métodos pedagógicos, de forma que auxiliem os alunos a adquirir conhecimentos reais e práticos diante da avalanche de informações a que estamos sujeitos diariamente, dando-lhes sabedoria para classificar o que é ou não relevante e importante para o seu aprendizado. Esta nova atitude do professor frente à modernidade e à evolução, é a base para mudanças tão almejada nas escolas onde o aprender é saber interagir, sozinho ou em grupo.
Enfrentar o uso das novas tecnologias na escola, em especial do computador, depende além da atuação do professor, do projeto político pedagógico da instituição, isto é, dos objetivos almejados pela instituição em relação a utilização e junção das novas tecnologias aos métodos utilizados. Segundo Valente, "o advento do computador na educação provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional", o que sugere uma mudança não só na postura e atitude do educador diante da informática, como de todo corpo docente escolar. Corroborando com este posicionamento encontramos o depoimento de Heatinger (2003, p.31).
Se o comportamento das crianças e jovens vem se transformando nesse novo contexto, a sociedade também cobra dos meios educacionais e dos professores novas formas de pensar, planejar e estruturar a transmissão de conhecimento. Por isso, o educador está sendo forçado a mudar, quebrando certas posturas conservadoras que ainda utilizam somente o "pó de giz" e os cadernos de caligrafia em classe.
Para o uso das novas tecnologias aplicadas à educação, além da mudança já mencionada, o educando também deve compromete-se mais com o seu aprendizado já que este deverá valer-se de maior autonomia frente ao seu próprio aprendizado e não mais ser um receptor de conteúdos como no ensino tradicional. E é no emprego dessa ferramenta utilizando através de projetos e sabendo explorar todas as suas potencialidades educacionais, associando-a os saberes dos educadores, que estaremos de fato incluindo a informática na educação de forma realmente educativa.

http://www.webartigos.com/articles/7461/1/Informatica-Educativa--Uma-Realidade-Em-Ascensao/pagina1.html

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

SUGESTÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR


A partir de uma revisão crítica dos estudos sobre comunicação mediada, focada principalmente nas teorias que buscam definir o difuso conceito de 'interatividade', Alex Primo demonstra as dificuldades que emergem a partir da imprecisão e viés tecnicista daquele conceito. Em 'Interação Mediada por Computador', o autor problematiza os enfoques transmissionistas, informacionais, mercadológicos e antropomórficos tão presentes nos debates sobre o tema. Primo defende uma abordagem sistêmico-relacional e propõe uma nova tipologia para o estudo da interação mediada por computador. Os dois tipos de interação sugeridos - interação mútua e interação reativa - são amplamente discutidos e diferenciados, através de uma profunda reflexão sobre questões como comunicação interpessoal, cognição, inteligência artificial e cibercultura.

Por Luciane Garbin Bernardy

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?isbn=8520504655&sid=0114235531251765683660018

MANEIRAS DE INTERAÇÃO




POR LUCIANE GARBIN BERNARDY