Em se tratando de estratégias para uma melhor interação entre participantes de ambientes computacionais, gostaria de dizer que devemos lembrar sempre que apesar de estarmos por trás de uma máquina, somos antes de tudo humanos e precisamos de uma interação que transmita afeto e compreensão. O aluno precisa sentir no tutor, colegas e professores açoes de confiança e vinculo. Acredito que assim o aluno será mais participativo e colaborativo, eu mesma recebi um chamamento de uma colega de grupo e gostei muito, foi como um incentivo.
Também não posso deixar de relacionar esta discussão a prática em sala de aula presencial, ou seja, a minha prática como professora. Então deixo como colaboração um texto de Max G. Haetinger que achei interessante.
Cuidado professor: O aluno está já entendendo o seu papel e a forma dele se relacionar com os conteúdos em tempos de sociedade digital. Mas e o professor?
Se continuar não integrando o ensino com a vida prática dos alunos está correndo o risco de ficar falando sozinho, na sala de aula ou no universo virtual.
Que papel devemos ter como atores deste novo contexto onde o aprender é constante real e virtual, interativo, solitário ou grupal mas essencialmente norteado pela motivação? Esta nova realidade nos aponta alguns caminhos como o de sermos mais críticos aos meios de comunicação de massa, relacionar os conteúdos com a vida, ser multidisciplinares, propor sempre uma aula moderna e adequada tecnologicamente com o interesse e enível de digitalização dos alunos e principalmente devemos entender a dimensão gigante que os novos processos de aprender propõe para o futuro.
Também torna-se fundamental incorporar este conceito do aprender constante e dinâmico e que devemos olhar este momento como um momento de descobertas, de dúvidas e de crescimento, pois estas relações virtuais estabelecidadas nesta nova sociedade são muito novas e ainda não podemos dizer que já temos padrões de ações ou comportamentos.
Mas de nada adianta o uso da mais complexa tecnologia, se não lembramos que na ponta de cada máquina ou rede, encontran-se seres humanos, com toda sua singularidade e complexidade emocional e realidade social em que estão inseridos. Por isso, uma das características do professor, educador ou facilitador é compreender as pessoas, ter empatia e tolerância, motivar, respeitar, incentivar, apoiar.
Devemos destacar ainda que existem também problemas de natureza política, social e financeira, na educação do nosso país. E o uso da tecnologia. por mais avançada e necessária que possa ser está incluída nesta realidade de dificuldades de acesso e massificação.
Não devemos esquecer nunca que toda a interação só é verdadeira quando cria vínculos e determina ações de confiança com os educandos ou companheiros de ação, e é a partir destes vínculos criadaos que comoçamos a ter comunicações verdadeiras no sentido existencial das palavras. Fundamental na troca, não da troca de informação, mas quando se quer trocar conhecimento e vivências. (HAETINGER,2005 p.70,71)
Aluna: Patricia S. Lima
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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A profissão deve estar sempre sendo repensada,o quepara alguns educadores é complicado, pois meche com toda uma metodologia que funcionou durante anos. Talvez até para nós, que vivemos na pele as práticas pedagógica tradicionais, seja um pouco complicado mudar nossas práticas.E esse texto retrata muito bem a importância dessa reflexão para a mudança.
ResponderExcluirO texto nos faz refletir como educadores, se estamos preparados ou buscando nos prepar para incentivar esta nova geração de alunos que se apresenta. Não podemos nos deter somente no uso da mais complexa tecnologia, como diz o texto, precisamos lembrar dos seres humanos, nossos alunos, que trazem consigo toda sua singularidade e complexidade emocional.
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